quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Gnomos Mágicos...

Ora eu e mais alguns compatriotas gnomos resolvemos ajudar um amigo nosso a fazer uma surpresa à sua "mais-que-tudo"...
Preparamos tudo... Seguindo as ordens do gnomo mor (=P) e voilá... Aqui esta o cenário final...





Claro que faltam as 2 figuras principais... Mas isso fica encarregue da vossa imaginação...
Foi a inauguraçao do nosso restaurante... Desde já o livro de reclamações está à vossa disposição, nem que seja para melhorar certos aspectos que podem ter passado (somos mágicos mas não somos Deus... Se quiserem apresentar queixa da 'gnoma garçonete' agradeço que o façam, sendo k ela será imediatamente despedida... =P
Por enquanto foi a primeira e única refeição que o nosso restaurante 'confeccionou' pk ele encerrou para obras... Quem sabe, um dia, as suas portas voltem a abrir para receber mais clientes... =P Mas atençao... Só aceitamos gnomos... =)
Beijos e Abraços

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Through Glass...



I'm looking at you through the glass

Don't know how much time has passed
Oh God, it feels like forever
But no one ever tells you that forever
Feels like home, sitting all alone inside your head

How do you feel? That is the question
But I forget, you don't expect an easy answer
When something like a soul becomes
Initialized and folded up like paper dolls and little notes
You can't expect a bit of hope
So while you're outside looking in
Describing what you see
Remember what you're staring at is me

Cause I'm looking at you through the glass
Don't know how much time has passed
All I know is that it feels like forever
No one ever tells you that forever
Feels like home, sitting all alone inside your head

How much is real? So much to question
An epidemic of the mannequins
Contaminating everything
We thought came from the heart
It never did right from the start
Just listen to the noises
(Null and void instead of voices)
Before you tell yourself it's just a different scene
Remember it's just different from what you've seen

I'm looking at you through the glass
Don't know how much time has passed
And all I know is that it feels like forever
No one ever tells you that forever
Feels like home, sitting all alone inside your head

Cause I'm looking at you through the glass
Don't know how much time has passed
All I know is that it feels like forever
No one ever tells you that forever
feels like home, sitting all alone inside your head

And it's the stars, the stars
That shine for you
And it's the stars, the stars
That lie to you, yeah

I'm looking at you through the glass
Don't know how much time has passed
Oh God it feels like forever
But no one ever tells you that forever
Feels like home, sitting all alone inside your head

Cause I'm looking at you through the glass
Don't know how much time has passed
All I know is that it feels like forever
But no one ever tells you that forever
Feels like home, sitting all alone inside your head

And it's the stars, the stars
That shine for you, yeah
And it's the stars, the stars
That lie to you, yeah

And it's the stars, the stars
That shine for you, yeah
And it's the stars, the stars
That lie to you, yeah

Oh, we're the stars
Oh, we're the stars that lie

Stone Sour

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Momento Certo...


Marta era feliz… Tinha tudo o que sempre desejara e sonhara…
Mas há 8 meses que algo tinha mudado em completo a sua vida… Tinham-lhe diagnosticado cancro… E referiram que tinha poucos meses de vida…
Marta negou sempre… Não podia ser… Como seria possível ela, uma mulher de 32 anos, estar a morrer?! Ter só alguns meses de vida?!
Entrou em depressão… Não conseguia aceitar isto… Não queria aceitar isto… Limitou-se a desistir… Simplesmente porque não tinha coragem de lutar contra algo que sabia que, desde início, iria vencer as batalhas… e posteriormente a guerra…
Marta recusava-se a comer, não saía de casa, não queria ver ninguém, não falava com ninguém… Tinha aceite o seu destino… Pelo menos, assim pensava ela…
O que ela não sabia era que estava a destruir tudo e todos a sua volta… Ela achava que estava a proteger os outros: os seus amigos, pais, familiares… Porque assim eles desiludiam-se com ela, esqueciam-na e não sofreriam com a dor dela e, muito menos, com a sua morte… Mas Marta estava redondamente enganada…
A cada dia que passava, todos eles sofriam mais e mais por não a conseguirem ajudar, por se sentirem impotentes, por não poderem estar perto dela, apoiando-a, mas principalmente… por não poderem aproveitar e estar com ela nos seus últimos dias de vida…
Até que, um dia, Tiago, o melhor amigo de Marta, cansou-se de ter medo de piorar as coisas, de ter medo de falar com Marta, devido ao seu estado, e disse-lhe tudo o que lhe ia na alma…
Marta estava estupefacta… Marta estava sem reacção… Ouvia e ouvia o que Tiago lhe tinha para dizer e ela não conseguir pronunciar uma única palavra… Não tinha ideia do que realmente estava a fazer…
À medida que Tiago falava, as lágrimas corriam-lhe pela face… Tudo o que estava ali guardado, saiu para fora… Sem paninhos quentes, sem pensar no que dizer e na melhor forma de o proferir, Tiago falava e falava… E as lágrimas continuavam a correr…
Até que ficou sem fôlego… E sem palavras… Tinha dito tudo…
Marta mantinha-se calada…
Tiago aproximou-se dela e sentou-se ao seu lado… Mas sempre em silêncio…
E foi então que Marta expressou o que lhe ia na alma…
Conseguia-se ouvir o soluçar de Marta no corredor… Médicos, Enfermeiros, Auxiliares ao ouvirem aproximavam-se… Mas quando davam conta do que se tratava, afastavam-se pensando “Finalmente…”
Marta chorou durante muito tempo… Chorou até se sentir aliviada… E no fim disse: “Obrigada…”
Tiago levantou-se, deu-lhe um beijo na testa e saiu… Sem dizer nada… Afinal, não era preciso…
Marta recompôs-se… E mudou completamente de atitude…
Já sorria para as pessoas, já falava com elas… O apetite tinha voltado… Enfim, tinha aceitado finalmente a doença…
Passado uma semana teve alta clínica… E todos a receberam em casa num clima de alegria… Dentro do possível…

Passou um mês…

Marta piorava a cada dia que passava… Mas o espírito mantinha-se…
Marta andava a fazer algo as escondidas de todos… Ninguém sabia do que se tratava… Todos queriam saber, mas respeitavam a sua privacidade, mas acima de tudo, tinham prometido a Marta que esperariam pela momento certo… Apesar de ninguém saber quando seria…
Mais um mês passou… E aconteceu o que todos já todos sabiam que iria acontecer…

Marta morreu…

Apesar de saberem que era inevitável… Apesar de saberem que mais cedo ou mais tarde a vida de Marta chegaria ao fim… Apesar de tudo isso… A dor era imensa e insuportável… E ninguém queria aceitar…
Despediram-se todos de Marta no funeral… E no fim, cada um deles retornou a sua casa… Mal sabiam o que lhes esperava…

Tiago estava completamente de rastos… Para ele, a vida tinha perdido sentido…
Chegou a casa… Sentou-se no sofá… e ali adormeceu…

Tiago acordou sobressaltado… Alguém estava a tocar a campainha…
Foi abrir a porta, a espera que fosse alguém que não conseguisse estar sozinho naquele momento… Enganara-se… Era simplesmente o carteiro… ‘Mas o carteiro só costuma vir às dezoito…’ Olhou para o relógio… Dezoito horas… Tinha dormido duas horas e não se tinha apercebido…
Fechou a porta… Era um “pacote”… De quem seria?!
De repente, o pacote caiu no chão… Tiago estava perplexo… Era de Marta…
Assim que se recompôs, agarrou o pacote… e pensou… “… momento certo…” E esboçou um sorriso… ‘São mesmo coisas à Marta…’
Sentou-se no sofá e abriu o pacote…
Se ele estava atordoado ainda mais ficou quando ao abrir o pacote se depara com um livro… Livro este da autoria de Marta… com a indicação de “um de cinquenta exemplares”… e com o seguinte título:

“Os que um dia, me ajudaram a sorrir...”


P.S.: Pra bom entendedor, meia palavra basta...